quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Se eu desisto ou você não aparece, o destino sempre resolve.
Ando pelas linhas que desenhei na sua calçada vendo o quanto se desbotaram na chuva,
no fogo fátuo do que se resume a uma espera distraída, esquecida no calor de outros beijos,
guardada em uma gaveta embrulhada em uma camisa.
Em território de neutralidade e paz, te encontro parado me olhando.
Não era esse o script, em minhas cartas falo de você me encontrar parada a lhe olhar.
Lembra?
Não, tu vives no presente. Passado são os tons de azul e grená, de cera de vela e cola fresca.
Ok, já que tá tudo fora de lugar, entro em território inimigo, adivinho (?) um nome de criança, deitou no chão e recobro risadas da sua possível febre.
Quero dar bom dia ao que se diz ao pé do ouvido e ver vc a me jogar lanças com olhos de uma criança que nunca quebrou um prato.

Maritza M.

Nenhum comentário:

Postar um comentário