quarta-feira, 17 de agosto de 2011




Não durmo. O efeito das longas horas ao seu lado toma minha boca e sei que quando meu sono foge, é meu corpo querendo lembrar-se de ti. Palavras espaçadas.
Vejo a manhã chegar em cores lavadas e luto contra as expectativas.
Essas, são senhorinhas de si mesmas, entram para um café e em dois minutos estão a desfazer malas e tomarem suas gavetas.
Sem falar nas escovas de dente.
As enxoto com palavras rudes de desengano e faço cara de poucos amigos.
Até mesmo essas tolinhas me conhecem a saber que finjo não ter visto uma delas se esconder de baixo da cama.
Preciso sair.

Foto e Texto: Maritza Mendes

Obs. Imagens meramente ilustrativas, né Mariana Regis ? ;)

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