M.M.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Ouro, cobre e carvão.
Canto.
Volto para casa na chuva, querendo lavar teu cheiro de banho,
minha falta de apetite e toda lembrança.
Minhas palvras não te trazem até mim.
Adianto o relógio em 3 horas mas você não chega.
Fica na música, no cinzeiro e na luz da pele de quem senta ao sofá.
Desisto de ti 5 vezes por dia.
Já faz 2 que não respiro, so canto.
Texto: Maritza M.
Se eu desisto ou você não aparece, o destino sempre resolve.
Ando pelas linhas que desenhei na sua calçada vendo o quanto se desbotaram na chuva,
no fogo fátuo do que se resume a uma espera distraída, esquecida no calor de outros beijos,
guardada em uma gaveta embrulhada em uma camisa.
Em território de neutralidade e paz, te encontro parado me olhando.
Não era esse o script, em minhas cartas falo de você me encontrar parada a lhe olhar.
Lembra?
Não, tu vives no presente. Passado são os tons de azul e grená, de cera de vela e cola fresca.
Ok, já que tá tudo fora de lugar, entro em território inimigo, adivinho (?) um nome de criança, deitou no chão e recobro risadas da sua possível febre.
Quero dar bom dia ao que se diz ao pé do ouvido e ver vc a me jogar lanças com olhos de uma criança que nunca quebrou um prato.
Maritza M.
Eu toco a superfície de toda extensão do que você deixou que eu visse.
Em ti de alma blindada a ferro e fogo, não vejo além de que existe possibilidade de seus olhos brilharem.
Você me fala sobre café e eu penso em mil metros de altitude, no mínimo e para começar.
Pêssego.
Um coração que bate no lugar dos lábios que ela perdeu em uma longa espera.
E uma pergunta rondando os ouvidos : a noite toda ou toda noite?
Deixe então que as maiores distâncias possam ser percorrida em 5 minutos.
Afinal, é assim que se garante a sobrevivência a longas viagens e possivéis perdas de noção de tempo e espaço.
Texto: Maritza Mendes
Foto : Desconhecido
No volante : Alaska.
Não durmo. O efeito das longas horas ao seu lado toma minha boca e sei que quando meu sono foge, é meu corpo querendo lembrar-se de ti. Palavras espaçadas.
Vejo a manhã chegar em cores lavadas e luto contra as expectativas.
Essas, são senhorinhas de si mesmas, entram para um café e em dois minutos estão a desfazer malas e tomarem suas gavetas.
Sem falar nas escovas de dente.
As enxoto com palavras rudes de desengano e faço cara de poucos amigos.
Até mesmo essas tolinhas me conhecem a saber que finjo não ter visto uma delas se esconder de baixo da cama.
Preciso sair.
Foto e Texto: Maritza Mendes
Obs. Imagens meramente ilustrativas, né Mariana Regis ? ;)
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
A Morte do Autor
A cada obra...
A cada poema ou letra...
Publicada...
Sinto-me mais distante
A cada construção...
Minha arte vai ganhando mais espaço
Inclusive o meu
Não sou mais o poeta do poema...
Apenas um cara que escreveu um poema
Assim como alguém que pintou o muro
Ou algum que construiu a ponte
Eles querem o objeto
Eles amam o objeto
Tanto faz quem os criou...
Perto se fica do objeto
Longe se está do criador
(C.D.)
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